terça-feira, 30 de outubro de 2012

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Não me arrependo de ter amado as pessoas que amei.

Não me arrependo de ter amado as pessoas que amei. Posso até não ter sido amado por algumas delas ou até ter permitido que me magoassem e traíssem a minha confiança. Podem até me desiludirem com as suas falsas esperanças naqueles momentos menos esperados, quando eu achava que elas podiam fazer mais, agir mais. Hoje, continuo a amá-las, só com uma pequena diferença. Eu não as posso mudar, eu não preciso delas para percorrer o caminho da minha vida, porque seria demasiado pesado para elas, saber que a minha vida dependia delas e que se por acaso a sua ausência viesse acontecer, a minha vida não faria mais sentido. Acima de tudo, respeito todas as formas de ser, por mais que eu não concorde ou se desviem dos meus parâmetros. Não é por isso que as vou deixar de amar. Amar é saber abrir mão e deixar partir, mesmo que essa partida nos entristeça. Amar, não é ficar preso a olhar ou à espera que a nossa amada venha até nós e retribua todos os sentimentos. Amar não é ficar parado e erguer as mãos para o céu, procurando por um Deus e suplicar para que nos traga um amor para a nossa vida em troca de uma felicidade que não existe.

Sem medo da vida

Dou por mim a pensar na vida. Não penso numa vida qualquer, penso apenas na minha vida, aquela que é mais importante de todas. Penso que à minha volta nada muda, compete sim, ser o autor de todas as mudanças para em cada dia ser um pouco mais feliz. Resolvo deixar para trás todo o meu passado e não lamentar-me mais sobre a forma como aconteceu, sobre como vivi ou sobre o que podia ter sido se tivesse agido de uma outra maneira. Sei, que do passado jamais posso corrigir os meus erros, posso sim, aprender com eles para não os repetir. Porquê remoer-me? É ao errar que se aprende, é aprendendo que se vive e se há coisa que não tenho dúvidas, foi de ter vivido, muito ou pouco, mas vivi.